04 junho, 2010

Hoje chorei ao ter notícias suas. Quem dera fosse choro alegre, daqueles que a lágrima cai quando o corpo, sem suportar mais tanta alegria, faz jorrar água das janelas dos olhos, como geralmente acontecia quando, ano passado, no meio das aulas, você dizia suas loucuras.
E como era legal te encontrar nas seg, qua e sextas e ver você saindo do seu lugar pra dizer que eu estava bonita e que um dia você ia me levar no interior pra cantar na sua igreja.
"Cantar, André? Mas eu não tenho voz pra cantar!" E você sorria e saía, como se não adiantasse te convencer do contrário, você acreditava que eu iria.

Hoje eu quis te lembrar mais forte e recordar de quando você contava da tua trajetória no sertão e de tudo que você fez pra chegar onde chegou, e de como você queria conhecer a França, viver lá. E pensar que lembrei de você lá, que falei em você lá!!!

Ah, André! Doeu demais saber... tá doendo! Hoje as lágrimas não são mais de rir das tuas loucuras e brincadeiras. Hoje não vou chorar com você, querido. Hoje choro por você...

* Tem dor que não dá pra explicar...

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